Estes tempos estava de férias, tinha acordado cedo e resolvi jogar um pouco de Dust: An Elysian Tail, que havia pegado em promoção no Steam, para passar o tempo. Quando comecei a jogar, achei que este era apenas mais um game de plataforma genérico, porém conforme a história foi evoluindo e meus personagens começaram a adquirir novas habilidades e poderes, fui me empolgando cada vez mais. Resultado: quando me dei por conta, não tinha almoçado e já estava anoitecendo.
Dust: An Elysian Tail é um game de ação em plataforma com elementos de fantasia, que já havia sido lançado há algum tempo para a Xbox Live Arcade e chegou recentemente para PCs. Você controla Dust, uma espécie de felino, que possui uma espada falante, a Blade of Ahrah, e está sempre acompanhado por sua fiel companheira Fidget, uma felina com asas de morcego. Todos os personagens do jogo, inclusive, são animais antropomórficos ou alguma espécie de ser estranho.
No decorrer da trama você vai notando que Dust está sendo “testado” para algo maior, e aos poucos ele vai naturalmente descobrindo quem é de verdade. O jogo tem um roteiro claramente baseado na jornada de um herói que está destinado a algo maior, porém precisa superar diversos desafios até conseguir ser aquele que poderá salvar os necessitados.
Não costumo fazer muitas missões paralelas quando estou jogando algum game, porém as de Dust são tão interessantes que me fizeram querer concluir todas, algo que me rendeu boas horas de jogo a mais. A maioria é passada como uma necessidade de alguém, muitas inclusive com cunho emotivo, e como estava jogando com um protagonista heróico, senti a necessidade de ajudar quem precisava. Além do fato da maioria das missões paralelas possuírem alguma história, elas também são bem úteis para te deixar melhor equipado, mais forte e, consequentemente, melhor preparado para os desafios que irá encontrar mais para frente.
Uma das coisas relativas à jogabilidade que me agradou bastante foi a combinação de ataques de Dust e Fidget. Todos os ataques de Dust são baseados em espada, onde você combina botões de ataque fortes e fracos, enquanto Fidget utiliza ataques mágicos, de longa distância. Quando você combina os poderes dos dois personagens, é gerado um grande ataque que atinge vários inimigos da tela.
Os combates são relativamente fáceis, possibilitando que você derrote hordas de inimigos com sequências simples de botões, sem levar um dano sequer. Isto não tira o brilho do jogo, mas em alguns momentos se torna cansativo apertar o “X” repetidamente. Dica: jogue no controle, pois a jogabilidade no teclado é bem ruim.
Dentre toda esta jogatina ininterrupta, achei que iria acabar enjoando do visual do jogo. Não foi o caso, pois os cenários são extremamente vivos, coloridos, cheios de detalhes e com grande variação entre uma área e outra, passando a real sensação de que o personagem havia viajado para longe.
Os diálogos são um atrativo a parte, sendo eles com NPCs ou com Fidget, que possui uma personalidade oposta a de Dust, o que acarreta em desentendimentos e provocações entre os dois em vários pontos-chave da trama.
Caso tivesse de resumir, diria que Dust: An Elysian Tail é um game com personagens extremamente carismáticos e uma história simples, que ao mesmo tempo consegue ser tão emocionante a ponto de me fazer chegar perto de derrubar algumas lagrimas. Game recomendadíssimo para fãs do gênero.
Autor: Chico (@rafa_reaper)
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