Algumas pessoas podem até não saber exatamente quem foi o cineasta George A. Romero, denominado o pai da cultura zumbi moderna, mas é impossível não reconhecer o impacto da sua obra na mídia e na cultura modernas.
Aos 77 anos o cineasta deixou o nosso mundo devido a um câncer de pulmão, mas seu legado cultural será imortalizado pelo gênero de zumbis moderno, constantemente reproduzido pela televisão, pelos filmes, pelos jogos eletrônicos e através de diversas outras mídias.
Seu trabalho teve grande impacto desde o primeiro sucesso cult “A Noite dos Mortos Vivos” (Night of the Living Dead), de 1968, estrelado pelo ator Duane Jones.
Desde então o gênero terror adotou os famosos “zumbis de Romero”, que tornaram-se um padrão largamente difundido com suas características de ‘mortos-vivos metamorfos, com feições horripilantes e costumes bizarros como o de devorar cérebros’.
Lançando mão do grande sucesso do gênero, Romero teve sua temática revisitada diversas vezes com sequências, remasters e remakes do seu trabalho, tornando-se uma influência mundial no gênero do terror.
A influência do zumbi moderno na mídia
Entre os grandes influenciados por Romero estão grandes nomes dos cinemas e da televisão como Robert Kirkman, com “The Walking Dead”, John Carpenter e também o diretor Edgar Wright.
Já no mundo dos videogames, gênios como Hideo Kojima, Neil Druckmann, John Smedley e muitos outros reconheceram a influência de George A. Romero e agradeceram pelo seu grandioso trabalho.
Grande jogos como The Last of Us, a série Resident Evil ou o DLCs de Black Ops’ Call of the Dead são alguns dos bons exemplos da influência do mundo utópico do cineasta na nossa indústria, sendo o último estrelado pelo próprio Romero ao lado de Robert “Freddy Krueger” Englund.
Romero trabalhava continuamente no gênero até hoje e havia anunciado recentemente a intenção de produzir um novo filme misturando zumbis com a categoria NASCAR de automobilismo norte-americana.
Além da sua obra, Romero deixou a esposa e três filhos.