Uma das reclamações em cima NES Classic Edition (ou NES Mini) é que não se pode de forma alguma adicionar mais jogos e o comprador está restrito aos 30 títulos embutidos nele, ao contrário por exemplo, do que o Mega Drive Edição Limitada da Tectoy faz – de forma não muito interessante, em termos de qualidade de sinal.

Acontece que um japonês, utilizando a versão japonesa do produto, acaba de abri-lo e descobrir que o hardware se trata de um aparelho simples (grande novidade) que roda um emulador dentro da plataforma Linux com um processador quad core, com 512mb para armazenamento das roms e saves e 256mb de memória RAM – mais que o suficiente para se rodar um emulador de NES.

Até o momento o progresso foi pouco, dado o tempo em que tudo aconteceu, mas o rapaz já conseguiu extrair o emulador utilizado para rodar as roms, fazendo que a possibilidade de “injetar” qualquer rom de NES da internet (exceto provavelmente roms modificadas que sejam grandes demais) seja uma próxima realidade. O passo a seguir é conseguir injetar emuladores de outros sistemas, assim como suas roms.

famicom-classic-edition
A versão japonesa (Famicom Classic Edition) é ainda mais simpática do que a americana

Um atrativo a mais para adquirir o NES Classic Edition

Lendo assim você pode pensar que é um processo bastante simples, mas envolve, por enquanto, modificações de cabo USB com uma dedicação um pouco acima do normal. Agora nos resta esperar para ver a festa arrombar de fato e o valor do console subir mais ainda no mercado cinza.

Isso torna o hardware mais atrativo para uma gama de pessoas, até os colecionadores, pois dá a chance de jogar mais coisas ali, com uma pegada de controles e estética quase idêntica a vista nos anos 80, mas com os deleites corretos da modernidade.

Como muitos sabem, o console está em falta nos lojistas, o que fez o produto saltar de valor nas mãos dos aproveitadores de plantão.